sábado, 6 de outubro de 2012

Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição na Tabela Periódica

http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/ponto-fusao-ponto-ebulicao-na-tabela-periodica.htm


O tungstênio (W) é o metal de maior ponto de fusão, o que explica seu uso em filamentos de lâmpadas incandescentes
O ponto de fusão corresponde à temperatura em que determinado material passa do estado sólido para o líquido; e o ponto de ebulição é a máxima temperatura em que um material pode existir na fase líquida, sob determinada pressão.
Tanto o ponto de fusão como o ponto de ebulição são funções periódicas de seus números atômicos.  Por exemplo, veja os quadros abaixo, que relacionam os pontos de fusão e de ebulição de elementos nas mesmas famílias e no mesmo período:
Relação entre ponto de fusão e ponto de ebulição de alguns elementos
Observe primeiro as duas primeiras tabelas, que relacionam os pontos de fusão e de ebulição dos elementos na mesma família. Os elementos da família 1 têm os seus pontos de ebulição e de fusão diminuídos à medida que o número atômico aumenta, isto é,aumentam de baixo para cima. Já os elementos da família 17, da outra extremidade da tabela periódica, apresentam o efeito contrário, ou seja, à medida que seu número atômico cresce, seus pontos de fusão e ebulição aumentam, de baixo para cima.
Já no que diz respeito aos elementos de um mesmo período, conforme mostrado na terceira tabela acima, de modo geral, os pontos de fusão e ebulição crescem das extremidades para o centro.
Desse modo, podemos dizer que o ponto de fusão e o ponto de ebulição são propriedades periódicas que crescem nos sentidos mostrados abaixo na tabela periódica:
Crescimento do ponto de fusão e de ebulição na Tabela Periódica
O carbono está em ênfase na ilustração, porque ele é uma exceção. Por apresentar a propriedade de originar estruturas formadas por um grande número de átomos, ele possui elevados pontos de ebulição (4287 ºC) e de fusão (3550 ºC).
O tungstênio (W) também está destacado, pois ele fica praticamente no centro da tabela, sendo o metal de maior ponto de fusão (3422ºC). Isso significa que ele pode permanecer no estado sólido mesmo em altas temperaturas. Por isso, esse metal é usado em filamentos de lâmpadas incandescentes.
Outra propriedade que se verifica é que, com exceção do hidrogênio, os elementos que possuem menores pontos de ebulição estão situados do lado esquerdo e na parte superior da Tabela Periódica. Esses elementos se apresentam na forma líquida ou gasosa na temperatura ambiente.
Menores pontos de fusão e ebulição dos elementos na Tabela Periódica
Por Jennifer Rocha Vargas Fogaça

Mapa da vulnerabilidade climática no Brasil


http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/06/14/mapa-da-vulnerabilidade-climatica-no-brasil/

Mapa da vulnerabilidade climática no Brasil

REDAÇÃO | Edição 196 - Junho de 2012
© CCST-INPE / UNESP
Índice SCVI aponta áreas mais suscetíveis às alterações do clima (vermelho)
Quase todo o Nordeste, o noroeste de Minas Gerais e as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Manaus são 
as áreas do Brasil mais suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas que podem ocorrer até o final deste século. Os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e boa parte da Amazônia e do Centro-Oeste apresentam um baixo risco de serem afetados de forma significativa por eventuais alterações do clima nas próximas décadas. As conclusões são de um estudo feito por pesquisadores do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (CCST-Inpe) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, que criaram um índice misto para medir a vulnerabilidade socioclimática de uma região (SCVI), ou seja, a chance de uma área de ser atingida por mudanças ambientais e sua capacidade de adaptação ao novo cenário (Climatic Change, 3 de maio).