A equipe da John Hopkins, liderada pelo pós-doutor Simeon Bird, ficou intrigada com a massa dos buracos negros detectados pelo Ligo, um observatório que consiste de dois extensos sistemas de detecção em formato de “L” ancorados no chão. Um fica em Lousiana e o outro no estado de Washington, ambos nos EUA.
As massas de buracos negros são medidos em termos de múltiplos do nosso sol. Os objetos que colidiram e geraram a onda detectada pela Ligo - um projeto conjunto do Instituto de Tecnologia da Califórnia e do Instituto de Tecnologia de Massachussetts- tinham massas equivalentes a 36 e 29 massas solares. São muito grandes para se adequarem às previsões de tamanho da maioria dos buracos negros estelares, as estruturas ultra-densas que se formam quando estrelas colapsam. Mas também são muito pequenos para se adequarem às previsões de tamanho de buracos negros super massivos no centro das galáxias. Os dois objetos detectados pela Ligo, no entanto, se encaixam na faixa de massa esperada de buracos negros “primordiais.”
Acredita-se que buracos negros primordiais se formaram não a partir de estrelas, mas do colapso de grandes expansões de gases, durante o nascimento do universo. Embora sua existência ainda não tenha sido estabelecida com certeza, buracos negros primordiais foram sugeridos, no passado, como uma solução possível para o mistério da matéria escura. Por causa da falta de evidência sobre eles, no entanto, a hipótese “a matéria escura corresponde aos buracos negros primordiais” não ganhou muitos seguidores entre os cientistas.
Os achados do Ligo, no entanto, permitem o surgimento de novas prospectivas, especialmente porque os objetos detectados naquele experimento estão de acordo com a massa prevista para matéria escura. Previsões feitas por cientistas no passado apontaram que as condições no nascimento do universo teriam produzido muitos desses buracos negros primordiais, distribuídos, de modo geral, igualmente pelo universo, agrupando-se em formato de auréola no entorno de galáxias. Tudo isso torna eles bom candidatos para serem matéria escura.
O time da John Hopkins calculou quão frequentemente esses buracos negros primordiais formariam pares binários e, eventualmente, colidiriam. Levando em consideração o tamanho e formato alongado que acredita-se caracterizar a órbita de um buraco negro primordial binário, a equipe chegou à uma taxa de colisão que confere com os achados do Ligo.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/sera_que_o_detector_de_ondas_gravitacionais_encontrou_a_materia_escura_.html
As massas de buracos negros são medidos em termos de múltiplos do nosso sol. Os objetos que colidiram e geraram a onda detectada pela Ligo - um projeto conjunto do Instituto de Tecnologia da Califórnia e do Instituto de Tecnologia de Massachussetts- tinham massas equivalentes a 36 e 29 massas solares. São muito grandes para se adequarem às previsões de tamanho da maioria dos buracos negros estelares, as estruturas ultra-densas que se formam quando estrelas colapsam. Mas também são muito pequenos para se adequarem às previsões de tamanho de buracos negros super massivos no centro das galáxias. Os dois objetos detectados pela Ligo, no entanto, se encaixam na faixa de massa esperada de buracos negros “primordiais.”
Acredita-se que buracos negros primordiais se formaram não a partir de estrelas, mas do colapso de grandes expansões de gases, durante o nascimento do universo. Embora sua existência ainda não tenha sido estabelecida com certeza, buracos negros primordiais foram sugeridos, no passado, como uma solução possível para o mistério da matéria escura. Por causa da falta de evidência sobre eles, no entanto, a hipótese “a matéria escura corresponde aos buracos negros primordiais” não ganhou muitos seguidores entre os cientistas.
Os achados do Ligo, no entanto, permitem o surgimento de novas prospectivas, especialmente porque os objetos detectados naquele experimento estão de acordo com a massa prevista para matéria escura. Previsões feitas por cientistas no passado apontaram que as condições no nascimento do universo teriam produzido muitos desses buracos negros primordiais, distribuídos, de modo geral, igualmente pelo universo, agrupando-se em formato de auréola no entorno de galáxias. Tudo isso torna eles bom candidatos para serem matéria escura.
O time da John Hopkins calculou quão frequentemente esses buracos negros primordiais formariam pares binários e, eventualmente, colidiriam. Levando em consideração o tamanho e formato alongado que acredita-se caracterizar a órbita de um buraco negro primordial binário, a equipe chegou à uma taxa de colisão que confere com os achados do Ligo.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/sera_que_o_detector_de_ondas_gravitacionais_encontrou_a_materia_escura_.html
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