quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reino Fungi

Caracterização

Os fungos mais conhecidos são os bolores, fermentos, lêvedos, orelhas de pau, mofos e cogumelos. São todos organismos eucariontes e heterotróficos. Podem viver livres na água ou no meio terrestre, onde há predominância de matéria orgânica.Para poderem absorver a matéria orgânica de que necessitam, os fungos mantêm três tipos de relacionamentos com outros seres vivos: saprofitismo (nutrem-se de restos de seres vivos que eles mesmos decompõem), mutualismo(associação com outro ser onde os dois se beneficiam) e parasitismo (nutre-se de substâncias orgânicas do corpo de animais ou plantas vivos).
A maioria dos fungos é constituída por filamentos microscópicos denominados hifas, que em conjunto formam um emaranhado denominado micélio.

A importância dos fungos

Os fungos desempenham importantíssimo papel na Natureza: são eles que, juntamente com as bactérias do solo, fazem a decomposição de cadáveres de animais e de plantas. Nesse papel de decompositores da cadeia alimentar, eles permitem a reciclagem dos elementos químicos que constituem a matéria orgânica. Se não fosse assim, os elementos se esgotariam para os seres vivos.Os fungos são antigos aliados da humanidade, utilizados na fermentação do pão e na produção de bebidas alcoólicas. Além disso eles emprestam um sabor característico ao queijos tipo roquefort, camembert, gorgonzola e muitos outros, sem falar na utilização de fungos diretamente na alimentação, como é o caso dos famosos champignons.
Os fungos têm importância médica pois podem causar doenças no homem, nos vegetais e nos animais. As doenças causadas por fungos recebem o nome de micoses.
As principais micoses humanas são: o sapinho, a frieira e as micoses de pele. Nos vegetais os fungos podem causar doenças como: as "ferrugens, e os "carvões".
Ainda temos os fungos do gênero Penicillium, que são empregados na fabricação de antibióticos naturais.
Por que cresce a massa do pão?
O fermento biológico é um tipo de fungo utilizado desde a Antigüidade na produção de pães e bebidas alcoólicas. Somente com o uso do microscópio verificou-se que o fermento é constituído de seres vivos, unicelulares que se produzem por esporos e brotamento.
O fermento colocado na massa do pão alimenta-se dela e produz gás carbônico. Com a formação de bolhas de gás carbônico no interior da massa, esta aumenta de volume e se torna porosa, originando um pão macio.
A técnica de produção de bebidas alcoólicas é semelhante. O fungo presente no caldo da cana, no suco da uva ou em outro líquido açucarado utiliza o açúcar como alimento e realiza sua fermentação. Nesse processo são liberados gás carbônico e álcool. Assim, do suco de uva produz-se vinho e do caldo de cana produz-se cachaça.

Questões para auto-avaliação

1) Quais os fungos mais conhecidos? Cite duas características principais.
2) Onde podem viver os fungos?
3) Quais as relações que os fungos podem manter com outros seres vivos?
$) Como são chamadas as doenças provocadas por fungos?

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Geometria molecular, polaridade das ligações e moléculas


http://quimicasemsegredos.com/polaridade-das-moleculas.php

Geometria molecular

Geometria molecular é a maneira como os os núcleos dos átomos que constituem a molécula se acham posicionados uns em relação aos outros.
Abaixo estão representadas as geometrias moleculares mais importantes:


Observação: nas moléculas Lineares, Trigonais Planas e Tetraédricas não sobram elétrons no átomo central; nas Angulares e Piramidais sobram elétrons no átomo central.
  • HCl – linear

  • CO2 – linear

  • SO2 – angular

  • H2O – angular

  • CH2O – trigonal plana

  • NH3 – piramidal

  • CH4 – tetraédrica


  • Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (TRPECV)

    Para determinar a geometria de uma molécula, a TRPECV propõe uma sequência de passos:

    Polaridade de ligações

    Os átomos dos diversos elementos químicos apresentam diferentes tendências para atrais elétrons.
    Denomina-se eletronegatividade a tendência que o átomo de um determinado elemento apresenta para atrair elétrons, num contexto em que se acha ligado a outro(s) átomo(s)[1]. Ordem de eletronegatividade:

    𝐹 > 𝑂 > 𝑁 > 𝐶𝑙 > 𝐵𝑟 > 𝐼 > 𝑆 > 𝐶 > 𝑃 > 𝐻 > 𝐵

    Ligações polares e apolares

    Tome por exemplo a molécula de HF. O par de elétrons compartilhado não é atraído igualmente por ambos os átomos, isso pois o flúor é mais eletronegativo que o hidrogênio. Embora o par de elétrons esteja sendo compartilhado, ele se encontra mais deslocado no sentido do flúor. Dizemos que no flúor aparece uma carga parcial negativa (δ–) e no hidrogênio uma carga parcial positiva (δ+). A ligação entre H e F é chamada de ligação covalente polar

    Considere, agora, o caso da molécula de H2. Como ambos os átomos presentes nela possuem a mesma eletronegatividade, não há polarização da ligação e dizemos que se trata de uma ligação covalente apolar.

    Polaridade de moléculas

    Podemos representar a polarização de uma ligação covalente por um vetor momento de dipolo ou momento diplomar (). O vetor  tem a direção da reta que passa pelo núcleo dos átomos que fazem parte da ligação considerada e é orientado no sentidos do pólo polo positivo para o negativo. 

    As ligações apolares possuem vetor momento de dipolo nulo (=0). 

    No caso da análise de moléculas com mais de dois átomos, deve-se somar todos os vetores das ligações existentes e concluir se o vetor resultante (R) é nulo ou não. Se for nulo a molécula é apolar, caso contrário, é polar. 





    sábado, 5 de outubro de 2013

    As três fases do amor


    1º) Desejo sexual

    É a fase da luxúria, do impulso sexual indiscriminado desencadeado pelos nossos hormônios sexuais, a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres.



    2º) Amor Romântico

    É a fase da atração sexual seletiva, do namoro e da paixão. É quando perdemos o apetite, a concentração, o sono e a razão. É quando o coração bate mais depressa, as mãos ficam suadas e a respiração parece falhar. A passagem da fase do desejo para a do amor é controlada pela feniletilamina, uma molécula natural semelhante às anfetaminas. Há uma descarga de dopamina e norepinefrina, duas substâncias associadas aos centros de prazer no cérebro. São na prática, estimulantes naturais do cérebro.


    3º) Fase de ligação

    É a fase do compromisso, do amor maduro, da estabilidade emocional. Aqui entram em ação, sobretudo dois hormônios: a oxitocina, libertada durante o ato sexual é conhecida como o "hormônio do carinho" ou "do abraço"; e a vasopressina, tida como o hormônio da fidelidade.











    domingo, 22 de setembro de 2013

    Nuvem branca do gelo-seco

    Nuvem branca do gelo-seco

    Vocês já devem ter reparado que, à medida que o gelo-seco (CO2 no estado sólido) sublima (CO2 no estado gasoso), uma nuvem branca surge. Pois bem, aquela nuvem não é CO2 no estado gasoso, pois o gás carbônico é incolor... Sabe o que é?








    Aquilo é, na verdade, a água presente no ar que está condensado devido à baixa temperatura do gelo-seco. De acordo com a imagem, o resfriamento faz com que as moléculas de água parem de vibrar tão freneticamente, e isso as tornam líquidas. Sendo assim, elas ficam suspensas no ar como na foto.



    Interessante, não é?

    Não se esqueça de deixar um comentário dizendo o que achou. :)



    Fonte: Química para Leigos e Brasil Escola
    Química para Leigos: http://goo.gl/bdZu80
    Brasil Escola: http://goo.gl/gJSpia

    quinta-feira, 19 de setembro de 2013

    As fases da Lua

    As fases da Lua


    À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade. Acredita-se que o grego Anaxágoras (± 430 a.C.), já conhecia sua causa, e Aristóteles (384 - 322 a.C.) registrou a explicação correta do fenômeno  as fases da Lua resultam do fato de que ela não é um corpo luminoso, e sim um corpo iluminado pela luz do Sol.

    A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo - Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante - recebem nomes, mas a porção que vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia. Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5) e em termos de fracção iluminada da face visível (0% a 100%). Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada pelo Sol está na direção da Terra.




    As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundidas.





    NomeHemisfério
    Norte
    Hemisfério
    Sul
    Porção visível à noite
    Lua novaMoon phase 0.svgMoon phase 0.svg0%
    Lua crescenteMoon phase 1.svgMoon phase 7.pngNorte: 1-49% (direita)
    Sul: 1-49% (esquerda)
    Quarto CrescenteMoon phase 2.pngMoon phase 6.pngNorte: 50% (direita)
    Sul: 50% (esquerda)
    Lua gibosaMoon phase 3.pngMoon phase 5.pngNorte: 51-99% (direita)
    Sul: 51-99% (esquerda)
    Lua cheiaMoon phase 4.pngMoon phase 4.png100%
    Lua balsâmicaMoon phase 5.pngMoon phase 3.pngNorte: 51-99% (esquerda)
    Sul: 51-99% (direita)
    Quarto MinguanteMoon phase 6.pngMoon phase 2.pngNorte: 50% (esquerda)
    Sul: 50% (direita)
    Lua minguanteMoon phase 7.pngMoon phase 1.svgNorte: 1-49% (esquerda)
    Sul: 1-49% (direita)

    Eclipse Lunar

    Eclipse Lunar

    
    Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que apenas ocorre quando está lua  cheia e há um alinhamento entre o sol, a terra e a lua, de forma a que a terra fique entre o sol e a lua. Ou seja a lua está coberta (total ou parcialmente) pela sobra da Terra. Veja o esquema seguinte para uma melhor compreensão.



    Existem 3 tipos de eclipses lunares:
    1. Penumbral – A lua passa através da penumbra da sombra terrestre. É dificilmente visível.
    2. Parcial – Uma parte da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visíveis.
    3. Total -  A totalidade da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visualizados e a lua pode ficar com uma cor laranja, avermelhada ou acastanhada. 


    Data
    Tipo de eclipse
    Locais
    07 Julho 2009PenumbralAustrália, Pacifico, Américas
    06 Agosto 2009PenumbralAméricas, Europa, África, Oeste da Ásia
    31 Dezembro 2009ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
    26 Junho 2010ParcialEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Oeste das Américas
    21 Dezembro 2010TotalEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Américas,Europa,
    15 Junho 2011TotalAmérica do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália
    10 Dezembro 2011TotalEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
    04 Junho 2012ParcialÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
    28 Novembro 2012PenumbralEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
    25 Abril 2012ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
    25 Maio 2013PenumbralAméricas, África
    18 Outubro 2013PenumbralAméricas, Europa, África, Ásia
    15 Abril 2014TotalAustrália, Pacifico, Américas
    08 OutubroTotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
    04 Abril 2015TotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
    28 Setembro 2015TotalEste do Pacifico, Américas, Europa, África, Oeste da Ásia

    Sistema Solar

    Sistema Solar

    O Sistema Solar é constituído por oito planetas principais:
    O Sistema Solar também consta com os planetas anões ou plutóides:
    Plutão, Éris, Makemake, Ceres, Haumea, etc.
     
    Mercúrio
     
    Mercúrio é o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que este, se fosse visto por um astronauta de visita ao planeta, pareceria duas vezes e meia maior e sete vezes mais luminoso do que observado da Terra.
    O movimento de Mercúrio caracteriza-se ainda por uma particular relação entre o seu eixo e a revolução orbital à volta do Sol: o período de rotação, igual a 58,65 dias terrestres, dura exatamente dois terços do período orbital (o seu "ano" ) que é igual a 87,95 dias. 

     
     
     
    Vénus 
     
                                     
    Paisagem de Vénus, fruto da fantasia de um pintor. Sabe-se que no passado Vénus sofreu uma intensa atividade vulcânica e pensa-se que ainda poderá ocorrer a expulsão de gases e de lava.
    Vénus, o segundo planeta do sistema solar por ordem de distância ao Sol, é o que pode aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois do Sol e da Lua. A órbita que o planeta percorre em 225 dias é praticamente circular. A rotação sobre o seu eixo é extremamente lenta, com um "dia" que dura quase 243 dias terrestres, efetuando-se em sentido retrógrado ao contrário dos outros planetas rochosos do Sistema Solar.
     


    Terra

    A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar a partir do Sol e o quinto em diâmetro.
    Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água, tem placas tectônicas e um forte campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos.
    A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário que possui vida, na forma como a reconhecemos.
     


    Marte

    Marte, ao lado, numa montagem fotográfica, a partir de imagens captadas pela sonda "Viking Orbiter" da NASA. É o resultado da composição de mais de uma centena de imagens, obtidas quando a sonda girava a 32.000 Km da superfície do planeta.
    Conhecido pela sua característica coloração avermelhada, o planeta gira em volta do Sol a uma distância média de 228 milhões de quilômetros. A sua trajectória é marcadamente elíptica, demorando 686,98 dias para dar uma volta completa em redor do Sol e o seu plano orbital tem uma inclinação de apenas 1,86º em relação à órbita terrestre. Acompanham-no no seu movimento de revolução dois pequenos satélites (Deimos e Fobos) descobertos em 1877.




    Júpiter

    O planeta gigante é o centro de um sistema composto por 63 satélites e um ténue anel. Embora Vénus o supere em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é sem dúvida, o planeta mais espetacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação. Com o nome do rei dos deuses da tradição greco-romana, situado a uma distância média do Sol de 778,33 milhões Km, demora 11,86 anos a descrever uma órbita (ligeiramente elíptica) completa.
    O que mais impressiona neste planeta são as suas gigantescas dimensões. Com um raio de 71.492 Km, um volume 1.300 vezes superior ao da Terra e uma massa equivalente a quase 318 massas terrestres, Júpiter supera todos os outros corpos do Sistema Solar, exceptuando o Sol.




    Saturno

    Até 1977, foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas das sondas? Voyager?, Saturno tornou-se uma atração universal.
    Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta, com uma massa e um volume 95 e 844 vezes, respectivamente, superiores aos da Terra. Destes dados deduz-se que tenha uma densidade média equivalente a 69% da da água, o que indica que na composição deste corpo celeste predominam os elementos leves, como o hidrogênio e o hélio.
     


    Urano

    O primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma distância média do Sol de 2.871 milhões Km, demora 84,01 anos a descrever uma volta completa à volta do astro.
    É um planeta singular, cujo eixo de rotação coincide praticamente com o plano orbital. Com o raio equatorial de 25.559 Km e a massa equivalente a 14,5 massas terrestres, o planeta Úrano pode considerar-se irmão gémeo do longínquo Neptuno. A coloração verde-azulada da atmosfera deve-se à abundância de metano gasoso (2% das moléculas) que absorve a luz do Sol. Além disso, o composto condensa-se a altitudes bastante elevadas e forma uma camada de nuvens.




    Neptuno

    A órbita de Neptuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de Quilômetros do Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) ainda não descreveu uma volta completa em redor do Sol. O planeta possui uma massa 17 vezes superior à da Terra, e uma densidade média igual a 1,64 vezes a da água. Como todos os gigantes gasosos, não apresenta uma separação nítida entre uma atmosfera gasosa e uma superfície sólida, pelo que se define convencionalmente como nível zero, o correspondente à pressão de 1 bar.