terça-feira, 8 de julho de 2014

Em cumprimento à Legislação Eleitoral, este Blog não será atualizado entre os dias 5 de julho e 29 de outubro de 2014. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Plástico totalmente reciclável que se autoconserta

Plástico totalmente reciclável que se autoconserta



Plástico totalmente reciclável que se autoconserta
Basta colocar as fatias do plástico umas ao lado das outras, de forma que elas se toquem, para que elas se transformem em uma peça única em segundos. [Imagem: Jeannette M. García et al. - 10.1126/science.1251484
Plásticos termofixos
Pesquisadores da IBM descobriram por acaso como fabricar um novo tipo de plástico que se autoconserta quando sofre danos e que pode ser totalmente reciclado.
Ao esquecer de inserir um ingrediente em uma receita tradicional para fabricar um tipo de plástico, Jeanette García e seus colegas descobriram uma nova rota química para fabricar plásticos quimicamente estáveis e resistentes ao calor que poderão ter uma ampla gama de usos.
Os novos plásticos pertencem a uma categoria de polímeros conhecidos comotermofixos - ou termorrígidos, ou termoendurecidos -, que são moles quando são fabricados, permitindo sua fácil conformação ao formato final desejado, adquirindo rigidez depois de serem curados a cerca de 200º C.
Eles são diferentes dos termoplásticos, geralmente produzidos em "bolinhas" que devem ser derretidas e inseridas em um molde para adquirirem sua forma final.
Plástico totalmente reciclável que se autoconserta
Os plásticos termofixos ficam rígidos depois de curados a 200º C. [Imagem: Jeannette M. García et al. - 10.1126/science.1251484]
Reciclável e metamórfico
A primeira vantagem dos novos plásticos termofixos é que, por se basear em uma reação química mais simples, o material final pode ser quebrado em seus monômeros constituintes para reciclagem ou refabricação.
Para isso, basta colocar as peças em uma solução ácida (pH < 2).
Isso é importante porque, embora os plásticos termofixos tradicionais sejam usados em aparelhos eletrônicos e nas indústrias automotiva e aeroespacial, não existe ainda uma forma de reciclar esses materiais sintéticos mais duráveis e resistentes.
A segunda grande vantagem, e talvez a mais surpreendente, é a capacidade de autorreparo desses plásticos.
Se os géis antes da cura forem cortados em fatias, basta colocar as fatias umas ao lado das outras, de forma que elas se toquem fisicamente, para que as ligações químicas entre as peças sejam reformadas, produzindo uma peça única de novo dentro de segundos.
Além de usar o material como adesivo, a equipe agora quer testar quanto desse material eles precisam adicionar a outros tipos de plásticos para que eles adquiram a capacidade de se autoconsertar depois de adquirir rigidez.

Experimento vai criar matéria e antimatéria a partir da luz

Experimento vai criar matéria e antimatéria a partir da luz
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=experimento-criar-materia-antimateria-pura-luz&id=020130140520&ebol=sim#.U3tmf9JdVQI

Experimento vai criar matéria e antimatéria de pura luz
Descrição básica do experimento - todas as tecnologias necessárias para realizá-lo já existem. [Imagem: Oliver Pike et al. - 10.1038/nphoton.2014.95]

Em 1934, os físicos Gregory Breit e John Wheeler apresentaram uma teoria que descreve como criar matéria a partir de luz pura.
Na época, eles descartaram a ideia de que tal fenômeno pudesse ser observado em laboratório por causa das dificuldades da criação do experimento necessário.
A proposta é criar matéria da forma mais básica possível, gerando partículas elementares.
Supernova em uma garrafa
Agora, Oliver Pike e seus colegas do Imperial College, de Londres, afirmam ter descoberto uma maneira de realizar este sonho.
Eles propõem usar lasers de alta energia disparados contra um invólucro especial de ouro para converter fótons em pares de partículas de matéria e antimatéria.
Em essência, o experimento deverá recriar o que se acredita acontecer em grandes explosões estelares conhecidas como supernovas.
A área é promissora: várias outras interações básicas entre matéria e luz têm sido descritas, comprovadas por experimentos, e geralmente premiadas com o Nobel de Física.
Um exemplo é a proposta de Paul Dirac, feita pouco antes, em 1930, de que um elétron e seu equivalente de antimatéria, um pósitron, poderiam ser aniquilados em uma colisão para produzir dois fótons, efetivamente transformando matéria em luz.
Breit e Wheeler previram o reverso dessa reação, com dois fótons se chocando para produzir matéria e antimatéria - um pósitron e um elétron.
O trabalho agora realizado por Pike também é teórico, mas tem a grande vantagem de criar um experimento que inclui apenas tecnologias que já existem para compor um "colisor fóton-fóton", capaz de converter a luz diretamente em matéria.
Experimento vai criar matéria e antimatéria de pura luz
Interações básicas entre matéria e luz têm sido descritas, comprovadas por experimentos, e geralmente premiadas com o Nobel de Física. [Imagem: Oliver Pike/Imperial College London]
Como transformar luz em matéria
O experimento proposto envolve duas etapas principais.
Na primeira, um laser de alta intensidade acelera elétrons até um pouco abaixo da velocidade da luz. Esses elétrons são então disparados contra uma lâmina de ouro para criar um feixe de fótons um bilhão de vezes mais energéticos do que a luz visível.
Na segunda etapa do experimento, deverá ser usada uma pequena cápsula também de ouro, chamada hohlraum (termo em alemão para "sala vazia"), a mesma que está sendo usada nos experimentos de fusão nuclear.
Quando outro laser de alta energia acertar o hohlraum, ele criará um campo de radiação térmica, gerando luz semelhante à luz emitida por estrelas, compondo um segundo feixe de fótons - Pike chama o experimento de "supernova em uma garrafa".
Finalmente, o feixe de fótons da primeira fase do experimento será dirigido para passar através do centro do recipiente de ouro, fazendo com que os fótons das duas fontes colidam, formando então a matéria e a antimatéria, ou seja, elétrons e pósitrons.
Essa matéria criada da luz poderá ser detectada quando sair do recipiente, que não então será mais uma sala tão vazia.
"Como somos teóricos, estamos agora conversando com outras pessoas que podem usar as nossas ideias para realizar este experimento histórico," disse o professor Steve Rose, membro do grupo.
Experimento vai transformar luz em matéria e antimatéria
Este é o famoso hohlraum, a cápsula onde fica o combustível para a fusão nuclear no laboratório NIF (EUA). [Imagem: LLNL]
Experimento elegante
Quando o experimento for realizado, na verdade não será a primeira vez que a luz terá sido convertida em matéria em laboratório.
Em 1997, Thomas Koffas fez isso usando o acelerador de partículas da Universidade de Stanford (SLAC - Stanford Linear Accelerator Centre).
Contudo, em vez do experimento simples e básico - ou "elegante", como os físicos chamam essas demonstrações fundamentais - eles fizeram a coisa por atacado, por assim dizer.
No experimento do SLAC, os elétrons produziram fótons, que então passaram por múltiplas colisões dentro da mesma câmara, produzindo elétrons e prótons - o experimento passou a ser conhecido como processo Breit-Wheeler multifotônico.
Bibliografia:

A photon-photon collider in a vacuum hohlraum
Oliver J. Pike, F. Mackenroth, E. G. Hill, Steve J. Rose
Nature Photonics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphoton.2014.95

Resfriamento geotérmico será testado em escola pública

Resfriamento geotérmico será testado em escola pública


Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) criaram um sistema alternativo de ar-condicionado que minimiza o uso de energia elétrica.
O novo modelo de resfriamento é denominado "sistema geotérmico de captações rasas", ou sistema de resfriamento geotérmico.
Normalmente o termo geotermia está relacionado ao uso do solo como meio de aquecimento - e não de resfriamento -, com a produção de energia por meio da geração de vapor, a conhecida energia geotérmica.
Mas essas aplicações exigem que sejam realizadas perfurações em grandes profundidades, que podem chegar a mais 100 metros.
Resfriamento geotérmico
"O solo em profundidades menores, de 3 a 5 metros, apresenta, no entanto, uma temperatura mais baixa ao longo do ano, variando de 18° C a 21° C, em média," explica o professor Alberto Hernandez Neto.
Ele ressalta que o uso de geotermia para resfriar ambientes não é um sistema de climatização, como os que empregam aparelhos de ar-condicionado, pois não há controle da temperatura: "Mas ele resfria o ambiente e aumenta o conforto térmico das pessoas que ali estão."
Quem vai aferir isso são os estudantes de uma escola em construção na região do Aeroporto de Viracopos, na periferia da cidade de Campinas (SP).
Tubos de cerca de 80 centímetros de diâmetro estão sendo enterrados a cerca de 5 metros de profundidade, através dos quais o ar quente da atmosfera vai circular e resfriar, antes de ser distribuído pelas salas de aula e outras dependências da escola.
"Um grande ventilador capta e empurra o ar para dentro da tubulação. Ao circular pelos tubos, ele se resfria em algo entre 3 a 5º C. Outros ventiladores, na saída, distribuem o ar mais fresco pelas salas e demais dependência da escola, residência ou outra construção qualquer," diz Hernandez.
A grande vantagem do sistema está no custo de operação.
"Embora sua implantação seja mais cara do que um ar condicionado normal, o seu consumo de energia é quatro vezes menor. Por isso, em pouco tempo ele se paga," garante Hernandez.
Os sistemas de ar-condicionado tradicionais são responsáveis hoje pelo consumo de cerca de 4,5% da energia no Brasil.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Vírus adormecido por 30 mil anos renasce e indica risco à vida humana

Vírus adormecido por 30 mil anos renasce e indica risco à vida humana

virus-do-mal
Por Débora Zanelato
O despertar de um vírus gigante, há 30 mil anos adormecido na tundra congelada da Sibéria, está preocupando os cientistas. A descoberta indica que o derretimento do solo congelado russo com o aquecimento global pode fazer com que mais vírus, perigosos a animais e aos humanos, também acordem. #medo
Descrito pela revista científica PNAS, o organismo recém-descoberto não prejudica humanos – ele contramina apenas amebas. Mas o problema é que esse “renascimento” indica que outros vírus infecciosos em diferentes períodos também podem voltar à vida.
E é aí que mora o problema, segundo o o autor do estudo, o microbiólogo Jean-Michel Claverie, da Universidade de Aix-Marseille, na França.  “Sabemos que esses vírus não perigosos estão vivos ali, o que nos diz que provavelmente tipos perigosos, que podem infectar humanos e animais e que achávamos que haviam desaparecido da superfície da Terra, na verdade estão presentes, e provavelmente viáveis, no solo”, disse Cleverie.
Segundo os pesquisadores, um grande vilão é o aquecimento global: ele  torna regiões ao norte mais acessíveis a ações do homem (como a perfuração do solo para mineração) e, assim, a chance de despertarmos patógenos humanos dormentes aumenta.
Agora, os próximos passos serão examinar amostras e observar se já existe algum vírus potencialmente perigoso para nós, reles mortais. Aguardemos [e #oremos].

Imagem: Julia Bartoli & Chantal Abergel, IGS, CNRS/AMU

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Novo Elemento 115

Novo Elemento | Confirmado novo elemento químico de 115 prótons

Novo Elemento Químico Descoberto com 115 Prótons no núcleoPesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia criaram o novo elemento bombardeando uma fina película de amerício (Am) com íons de cálcio (Ca), o elemento recém-formado novo elemento desapareceu rapidamente em um flash de radiação. O experimento foi feito no acelerador de partículas do centro de pesquisas GSI, do governo alemão.
O flash, ou “impressão digital”, confirmou a existência de um elemento com 115 prótons em seu centro. Isso daria a ele o número atômico 115 na tabela periódica, a lista de todos os elementos conhecidos pela humanidade.
Os Suecos foi o segundo grupo de cientistas para criar o elemento. Um grupo de cientistas russos juntos criaram o mesmo tipo de átomo, em 2004. Mas o novo experimento ratificou o seu trabalho e confirmou a existência do número 115.
Ainda assim, isso não significa que você vai ver o elemento 115 na próxima tabela periódica que for publicada. A descoberta ainda tem que ser aprovada por um comitê composto por membros da União Internacional de Química Pura e Aplicada e da União Internacional de Física Pura e Aplicada. Este grupo de trabalho irá determinar se as provas existentes são suficientes para justificar a adição do elemento para a tabela, ou se é necessário mais provas.
A última modificação na tabela periódica para adição de um novo elemento ocorreu em 2011, quando o comitê internacional incluiu dois elementos químicos: os números atômicos 114 e 116 foram nomeados como Fleróvio e Livermório, respectivamente.

Novo elemento químico super-pesado

Quanto mais prótons um átomo tem, maior o seu número na tabela periódica e seu peso. E com 115 prótons, este novo elemento ganha o apelido de “elemento super-pesado.” Para efeitos de comparação, um átomo de chumbo apenas tem 82. Ouro tem apenas 79. Mas você não vai encontrar um pedaço do elemento 115 espalhados em qualquer lugar. O elemento de número mais elevado na tabela periódica que existe na natureza é o urânio, que tem 92 prótons em seu núcleo. No entanto, quantidades vestigiais de plutônio e de neptúnio foram encontradas naturalmente.
“Todos os elementos com número de prótons maiores foram criados artificialmente em reações nucleares”, diz o Centro Helmholtz para Pesquisa de Íons Pesados​​, na Alemanha, onde os cientistas suecos fizeram elemento 115. Ou seja mais de duas dúzias de todos os elementos conhecidos foram criados artificialmente.
Por que criar elementos que desaparecem num piscar de olhos? Os cientistas esperam um dia para fazer um mais duradouro, criando assim um novo elemento. Os cientistas suecos não têm nomearam o elemento 115 ainda. Até que isso ocorro, eles tem um nome provisório: “Ununpentium” Isso pode ser mais difícil de memorizar do que “elemento 115″, mas é um termo científico feito de latim e grego que significa, basicamente, 1-1-5.


Leia mais em: http://cienciasetecnologia.com/novo-elemento-quimico-115/#ixzz2tsceV6j6

Fleróvio Fl 114

Fleróvio é um elemento químico sintético, símbolo Fl, número atômico 114 (114 prótons e 114 elétrons), de massa atômica [289] u, pertencente ao grupo 14 ou IVA da tabela periódica.O nome foi adotado oficialmente pela IUPAC em 31 de maio de 2012.
É um elemento transurânico, radioativo, provavelmente metálico, sólido e de aspecto prateado. Foi sintetizado por uma equipe de cientistas russos da cidade russa (Dubna), em 1999. Junto com o ununpêntio toma parte da denominada "ilha de estabilidade", cujos elementos químicos, teoricamente, deveriam ser mais estáveis do que aqueles que os rodeiam.

História

Em janeiro de 1999 foi relatado informalmente pelos cientistas do Joint Institute for Nuclear Researchem Dubna, na Rússia, a síntese do elemento 114 (ununquádio). A mesma equipe reproduziu a síntese deste elemento três meses mais tarde.
O fleróvio pode ser obtido em aceleradores de partículas, bombardeando o plutônio-244 com íons de cálcio. Isso só foi feito duas vezes, resultando nos isótopos Fl-289 e Fl-288. As equações são apresentadas a seguir:

Fl-289

\ {}^{{244}}{\mathrm  {Pu}}+{}^{{48}}{\mathrm  {Ca}}={}^{{289}}{\mathrm  {Fl}}+3n

Fl-288

\ {}^{{244}}{\mathrm  {Pu}}+{}^{{48}}{\mathrm  {Ca}}={}^{{288}}{\mathrm  {Fl}}+4n

Ainda não foram preparados substâncias usando fleróvio, mas supõe-se que as propriedades químicas e físicas sejam similares às dos compostos de chumbo: o fleróvio seria um metal denso, sólido (componto de fusão baixo), relativamente mole, com estados de oxidação +2 e +4 (sendo que o +2 seria mais estável). Os respectivos sulfato e cloreto no estado +2 seriam pouco solúveis em água, assim como PbCl2 e PbSO4.

Nome definitivo

"Ununquádio" foi um nome sistemático, temporário, adotado pela IUPAC para o elemento 114. Alguns pesquisadores o denominam de "eka-chumbo", conjecturando que as suas propriedades são similares aos do chumbo.
O elemento foi reconhecido pela IUPAC em junho de 2011. Em 5 de dezembro de 2011, o Ununquádio e o Unun-héxio, tiveram novos nomes adotados pela Divisão de Química Inorgânica da IUPAC: Fleróvio (Fl) e Livermório (Lv), respectivamente. O nome Fleróvio foi dado em honra ao fundador do Laboratório Flerov de Rússia, o físico nuclear Georgy Flyorov (1913-1990). Assim, após a adesão à tabela periódica, estes nomes foram aprovados definitivamente e anunciados em 31 de maio de 2012 pela União Internacional de Química Pura e Aplicada.

Livermório Lv 116


Livermório é um elemento químico sintético, símbolo Lv , número atômico 116 (116 prótons e 116elétrons), com provável massa atômica de [292] u, pertencente ao grupo 16 (VIA) da tabela periódica. O nome foi adotado pela IUPAC em 31 de maio de 2012. Antes disso era conhecido pelo nome sistemático Unun-héxio (Uuh).
É um elemento transurânico, radioativo, superpesado , provavelmente metálico, sólido e com aspecto prateado. A descoberta foi relatada por cientistas norte-americanos em 1999 e russos em 2001.

História

Em 1999, pesquisadores do Laboratório Nacional de Lawrence Livermore anunciaram o descobrimento elemento 116, em um artigo publicado na revista norte-americana Physical Review Letters, explicando o decaimento α de um átomo de maior número atômico. No ano seguinte, publicaram uma retratação depois de não conseguirem obter novamente o elemento em laboratório. Em junho de 2002, o diretor do laboratório anunciou que os dados experimentais foram distorcidos pelo autor Victor Ninov.
Em junho de 2000, do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, na cidade de Dubna (Rússia), realizaram estudos que descreviam o decaimento-α do isótopo 292Fl que era produto da reação de fusão um núcleo de 248Cm quando bombardeados com íons de 48 Ca acelerado por um cíclotron, obtendo como subproduto 4 neutrons. Tem tempo de meia-vida de cerca de 6 milésimos de segundo (0,006 segundos). Após isso, tem um decaimento α em 288Fl - (Fleróvio) -, seguido por mais dois átomos de menor número atômico para mais tarde ter uma fissão espontânea.
Novos experimentos foram feitos entre o final de 2000 e início de 2001, mas estes não conseguiram reproduzir novamente o átomo.
Em outubro de 2006 foi anunciado que por três vezes, bombardeando átomos de califórnio-249 com íons de cálcio-48 produziram ununóctio (elemento 118), que então decaiu para livermório em milissegundos 6 Confirmado isso, a síntese do elemento 116 havia então sido demonstrada conclusivamente.
A reação de obtenção do livermório é:

\,^{248}_{96}\mathrm{Cm} + \,^{48}_{20}\mathrm{Ca} \, \to \,^{292}_{116}\mathrm{Lv} + 4 \; ^1_0\mathrm{n} \;

Decai em 47 milissegundos para um isótopo previamente identificados do elemento 114, fleróvio.


\,^{292}_{116}\mathrm{Lv} \to \,^{288}_{114}\mathrm{Fl} \, + \,^{4}_{2}\mathrm{He} \;

Por sua instabilidade, reduzido tempo de meia-vida e dificuldade de coleta, não existem aplicação industriais ou comerciais para este elemento e sua implementação é relegada apenas para pesquisa científica.

Nome definitivo

Unun-héxio era um nome temporário recomendado pela IUPAC para o elemento 116. Alguns cientistas do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear haviam proposto o nome "Flyorovium" para este elemento - em homenagem a G. N. Flyorov, diretor do grupo que sintetizou elementos 102 a 110.
Em 8 de dezembro de 2011, a Divisão de Química Inorgânica da IUPAC confirmou o nome e o símbolo desse elemento. O nome definifivo escolhido foi livermório (Lv), em menção ao Laboratório Nacional da cidade de Livermore, na Califórnia. Assim, após a adesão à tabela periódica, os nomes livermório e fleróvio (o elemento 114, antigamente denominado ununquádio) foram aprovados e anunciados em 31 de maio de 2012 pela União Internacional de Química Pura e Aplicada.






livermorium  (Lv) , 
livermorium [Crédito: Encyclopædia Britannica, Inc.]
produzidos artificialmente elemento transurânico de número atômico 116. Em 2000, cientistas do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear em Dubna , na Rússia, e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, em Livermore, Califórnia, anunciou a produção de átomos de livermorium quando cúrio -248 foi fundido com cálcio -48. Os átomos resultantes de livermorium teve um peso atômico de 292 e decadente através da emissão de uma partícula alfa ( hélio núcleo) em Flerovium . Três outros isótopos de livermorium são conhecidos, o mais longa duração tem um peso atômico de 293 e uma meia-vida de 53 milissegundos.Suas propriedades químicas podem ser semelhantes a esses

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

EXPLICANDO O PORQUÊ DE TANTO CALOR NESTE VERÃO DE 2014

EXPLICANDO O PORQUÊ DE TANTO CALOR NESTE VERÃO DE 2014


No início de janeiro a Terra esteve a cerca de 5 milhões quilômetros mais perto do Sol

O porquê desta onda de calor


PUBLICADO . EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Em 4 de janeiro de 2014 aconteceu a passagem da Terra pelo periélio de sua órbita em torno do Sol, às 9h00. O periélio é o ponto de menor afastamento entre a Terra e o Sol. Nesse instante a distância que nos separa do astro-rei é de 147.104.613 Kms. A órbita anual da Terra em torno do Sol vai ao seu ponto mais próximo do Sol, a uma distância de 0,98 UA, lembrando que 1 UA é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros.

A distância entre a Terra e o Sol varia ao longo do ano porque a sua órbita tem uma forma ligeiramente oval. Como resultado, esse momento marca o ponto do ano em que o Sol parece maior no céu e é quando a Terra recebe mais radiação solar. Na prática, no entanto, esse efeito é extremamente pequeno. A órbita da Terra é quase exatamente circular e sua distância do Sol varia em apenas cerca de 3% ao longo do ano.

O que é periélio?

É quando a Terra está mais próxima do Sol. Seu oposto é o afélio que ocorre em julho de cada ano.

Esse evento foi observado no século 16, quando Johannes Kepler apresentou provas mostrando que os planetas orbitam o Sol em elipses ligeiramente alongadas, e não em círculos.

O termo periélio também é usado quando se trata de cometas. O ponto de maior aproximação do Sol e de um cometa é chamado de periélio desse cometa.

Mas não se iludam, fora desse período vai ser muito frio!!! Vamos ser um planeta de extremos...
Comentário do Jornal dos Amigos
Vamos pensar um pouquinho. Periélio e afélio acontecem todos os anos. Janeiro quente, julho frio, em que são mantidas as mesmas distâncias do Sol apontadas no texto. Então por que este verão está mais quente? A explicação aproximada para a onda de calor vigente está no fato do desequilíbrio do planeta, em que cada vez mais temos menos áreas verdes, se constroem mais edifícios, mais estradas, maior concentração de calor, maior evaporação, florestas são tombadas para atividades para diversas atividades, principalmente a minerária, despreocupação total da humanidade (principalmente governos) com a preservação do meio ambiente. A consequência disso são safras de alimentos perdidas, maior custo de alimentos, custo maior de armazenamento e tratamento de água potável, apagões pelo maior consumo de energia. Enfim, esse é nosso entendimento do porque estamos experimentando a atual onda de calor.
Fonte: Jornal do Amigos / ongfraterna. - PORTAL DO MEIO AMBIENTE

Estudos mostram que fenômeno El Niño deve acontecer em 2014

Estudos mostram que fenômeno El Niño deve acontecer em 2014

Causado pelo aquecimento das águas do Pacífico, o evento pode ocorrer no terceiro trimestre.

Altas temperaturas durante El Niño em 2003 (Foto: NASA)
Um novo estudo publicado na segunda-feira, 11, revelou que existe uma probabilidade de, pelo menos, 76% de um fenômeno El Niño no final de 2014. Ele remodelaria os padrões climáticos globais por um ano ou mais, aumentando as chances de que 2015 seja o mais quente desde o início dos registros de clima, no século XIX.
pesquisa foi divulgada pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e fala sobre um evento que poderia afetar todo o mundo por meio da mudança nas correntes atmosféricas. O El Niño é um fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e pela redução de ventos na região equatorial.
O resultado são precipitações e secas anormais em diversas partes do globo, além de aumento ou queda de temperatura. A pesquisa  se baseia em um estudo apresentado em 2013, que propôs pela primeira vez um novo método de previsão do El Niño.
O El Niño causa  precipitações e secas anormais em diversas partes do globo, além de aumento ou queda de temperatura
Hoje, os cientistas podem prever de forma confiável o início e a gravidade do evento somente seis meses antes de ele acontecer. E, para piorar, esse tempo pode diminuir: cortes recentes de orçamento para boias que monitoram o oceano devem piorar a previsão.
Contudo, o novo estudo teve uma abordagem diferente em relação às técnicas convencionais. Enquanto os modelos de previsão de hoje observam as condições oceânicas e ventos alísios, que geralmente sopram de leste a oeste, o novo método confia em um índice que compara as temperaturas do ar na área onde o fenômeno acontece normalmente com as temperaturas em todo o resto do Pacífico.
Na última quinta-feira, 7, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, já havia defendido em Genebra que o oceano poderá viver novamente o fenômeno climático no terceiro trimestre. De acordo com a entidade, se as condições não continuarem neutras, episódios do El Niño de baixa intensidade devem ocorrer.

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/02/estudos-mostram-que-fenomeno-el-nino-deve-acontecer-em-2014.html

Tabela Periódica Dinâmica

Tabela Periódica Dinâmica

http://www.tabelaperiodica.org/

Mais uma ferramenta para a aprendizagem.